O Hospital São Lucas da PUCRS (HSL-PUCRS) reposicionou o seu foco de atuação, com intuito de garantir a relevância social e a sua sustentabilidade. Algumas possibilidades estão sendo consideradas, tendo como prioridade o cuidado e compromisso com a sociedade, além da manutenção responsável da operação do HSL.
O foco do reposicionamento do HSL-PUCRS é atender as novas e crescentes demandas decorrentes do envelhecimento da população. Em 2029, o Rio Grande do Sul será o primeiro estado brasileiro a viver uma inversão na pirâmide etária da população. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em nove anos, os gaúchos contarão com mais idosos do que crianças de até 14 anos. Junta-se a isso, o aumento da expectativa de vida que, no RS, chega a 78 anos.
O reposicionamento foi construído a partir de um amplo estudo que analisa a demanda recebida pelo Hospital, as projeções de atendimento, a jornada do paciente na instituição, a mudança no perfil epidemiológico da população e o atendimento dos futuros profissionais em formação nas escolas de medicina e de ciências da saúde e da vida, da PUCRS.
o Modelo Assistencial do Hospital São Lucas da PUCRS integra-se ao reposicionamento e ao propósito de ampliar o reconhecimento nacional e internacional como hospital de referência no atendimento, na formação de profissionais (ensino), na geração de conhecimento (pesquisa) e na gestão, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da sociedade.
A destacada trajetória da assistência, do ensino e da pesquisa na área da Saúde do HSL-PUCRS, somada às tecnologias assistenciais e educativas produzidas a partir de evidências científicas (prática baseada em evidências), decorrem do investimento de pesquisadores e profissionais que mobilizam, a cada dia, a inovação na saúde, com tecnologias de ponta, promovendo uma assistência integral de excelência e segura para os pacientes e suas famílias.
A assistência integral é entendida na perspectiva de cuidado integral. Com base em pressupostos teóricos de Watson[1], o cuidado é entendido como ciência, embasado em um sistema humanístico que se concretiza: pela Inter pessoalidade; pela promoção da saúde; pelo desenvolvimento pessoal e familiar; pelo acolhimento e respeito à diversidade e pelo entendimento de que o cuidado abarca conhecimento científico, tecnológico e humano. Portanto, requer conhecimentos e ações interdisciplinares que atendam às necessidades bio-psico-sociais-espirituais de cada pessoa e de sua família.
A assistência integral pressupõe excelência em todas as etapas do cuidado para com as pessoas/pacientes e suas famílias, incluindo a estrutura ambiental, tecnológica e humana (equipes interprofissionais). O cuidado interprofissional mobiliza diferentes saberes necessários para a assistência integral, requerendo de cada profissional o desenvolvimento de atitudes e ações colaborativas (cuidado colaborativo), tendo como propósito central e comum a todos, a pessoa a ser cuidada e sua família.
Referência: 1 Talento B. apud George JB. Jean Watson. In: Teorias de enfermagem: dos fundamentos à prática profissional. 4 ed. Porto Alegre: Artmed. 2000.
[1] Talento B. apud George JB. Jean Watson. In: Teorias de enfermagem: dos fundamentos à prática profissional. 4 ed. Porto Alegre: Artmed. 2000.
Premissas Norteadoras
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Eu estou bem feliz aqui. As enfermeiras, os médicos, os profissionais da limpeza, da hotelaria, os nutricionistas cuidam muito bem de mim. Um dia, conversando com a nutricionista Thais Scherer, eu notei o quão importante é o trabalho das pessoas que fazem o meu alimento. Depois disso, eu resolvi conhecer os cozinheiros e fazer uma carta em forma de agradecimento por todo o carinho que eles tiveram comigo.
Fui muito bem acolhido pela equipe de neurocirurgia. Vim para o hospital por que estava com um tumor na hipófise, o que comprometia a minha visão. Já na UTI eu estava com a visão recuperada, com a minha saúde e a minha vida. Então, meu muito obrigado a todos, incluindo a equipe de enfermagem, de técnicos, enfim, a todos que se envolveram comigo. Eles me acolheram de um forma tão grande que eu também me envolvi.
Depois de uma longa internação, pedi à equipe para pegar um ar livre e ver o sol. Com o pessoal da fisioterapia e com os Doutorzinhos ganhei um passeio na rua e foi muito legal, bem revigorante. A gente se divertiu muito.
Eu fui a vários lugares e minha dor continuava sempre. E eu, que não conseguia nem colocar o pé no chão, no dia seguinte à cirurgia já estava caminhando. Agradeço muito pela dedicação em minha cirurgia pulmonar.
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