#jeitoHSLdeproteger: case do Hospital São Lucas da PUCRS é premiado no Top Ser Humano 2022

O Hospital São Lucas da PUCRS recebeu nesta quarta-feira, 23, o prêmio Top Ser Humano 2022, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RS), na sede do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. A Instituição foi selecionada por meio do case Programa #jeitoHSLdeproteger, o qual tem como objetivo promover uma cultura de proteção de dados no HSL e na adequação necessário à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) de 2020.

Estiveram presentes na celebração, o diretor-geral Saulo Mengarda, os representantes do comitê de LGPD HSL e demais colaboradores. Para Mengarda, os facilitadores são importantes para que seja possível ter alcance em todas as áreas e fazer com que os resultados das ações cheguem de forma mais rápida. “Gostaria de parabenizar toda a equipe desenvolvedora do projeto que desempenha diariamente as atividades no hospital”, destacou orgulhoso do trabalho realizado.

Para a Data Protecter Officer (DPO) da LGPD no Hospital, Priscila Carvalho Pinto, este é um trabalho de extrema relevância para pessoas que atuam na área da saúde. “Hoje é um dia muito especial para o HSL e para os facilitadores LGPD da Instituição, pois tivemos o reconhecimento do nosso trabalho. Nós conseguimos fazer a diferença com auxílio das pessoas e tenho muito orgulho de fazer parte desse time e do Hospital São Lucas”, ressaltou.

Sobre o Programa #jeitoHSLdeproteger

Com a criação de um comitê LGPD e com a promoção de atividades que incluem um grupo de facilitadores, workshops e ações lúdicas e interativas de integração e apreensão da lei, mais de duas mil pessoas já foram inseridas na cultura de empoderamento, protagonismo e, acima de tudo, proteção de todos. Para englobar diferentes áreas da instituição, um time de colaboradores é responsável por manter a proteção interna e externa de dados.

A execução do trabalho é estruturada em três trilhas: conscientização, quando foram indicados 80 facilitadores de diferentes áreas e turnos, que passaram a atuar como elos entre o Comitê de Proteção da Dados e os demais colaboradores; mapeamento, com um diagnóstico para verificar origens de entrada e saída dos dados pessoais, fontes de coleta, armazenamento, finalidades de tratamento e identificação de oportunidades de adequações, entre outras outros; e auditoria, com a adesão de uma etapa dedicada à LGPD no Programa Integrado de Qualidade do hospital, em auditorias internas para acompanhamento dos resultados.

Desde o início dos trabalhos, já aconteceram diversas ações para a sensibilização da cultura da segurança de dados. Como resultado, mais de dois mil colaboradores foram capacitados de forma híbrida em intervenções in loco, exercitando a teoria na prática e ampliando a necessária cultura de proteção no ambiente hospitalar. A estratégia segue as práticas de Governança da Rede Marista, aperfeiçoando indicadores, publicando guias e e-books que possam ser disseminados e envolvendo a comunidade e os pacientes, para um engajamento coletivo nesse âmbito.